Roberto Curi Hallal

GUARDO COMO UM CELEIRO

ESSE IMENSO AMOR

Esse imenso amor comemora a invenção de novas alegrias, lança âncoras, trocas úteis, a pele brotando sem tréguas quando o prazer por ela passeia, em cumprimento as intenções que chegam anunciando novas loucuras, esse imenso amor fala do bem esvaziando os purgatórios dando a luz a um repertório de paraísos, demitindo os demônios bem comportados, buscando apoio nas abundantes humanidades escondidas com medo dos pecados, revela-se neste imenso amor obséquios livres de cobranças. Recuperado ele ensaia novas convocações, dispensa auxilio vem para ficar.

GUARDO COMO UM SILO

Guardo como um silo essas belezas da vida salvas do inútil envelhecer, esse avanço a toa que sem necessidade me joga contra o amanhã me esquecendo de ir fundo no presente, no mundo. Guardo o instante acontecido, me poupo, passo a limpo esse viver onde vi uma única vez Garrincha jogar.

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Escritos do Eu

© 2018 Roberto Curi Hallal