POR TODOS OS POROS
ENSAIO CURAS
Nas feridas ensaio curas, nos tormentos exerço silêncios, na gloria acato humildade, na fúria recomendo a paciência, no escândalo acolho o espanto, no fim sugerirei um acertado adeus.
DESVIOS INIMIGOS
Prometo-vos que não deixarei de pensar, que nos braços de alguma aurora depois de sofrida a terra devolverá a flor advertindo escondida a retardada fertilidade. Essa mão que concedeu a humildade esquivou o rigor do abandono e o desvio assassino das águas, desvios inimigos desordenam a natureza, neles perdem-se os leitos dos rios e a vergonha na cara. Impunes produtores de tantas desventuras, disfarçados de ecologistas são gigolôs de árvores.
Escritos do Eu
© 2018 Roberto Curi Hallal