Roberto Curi Hallal

COEXISTÊNCIAS

OUÇO O VENTO

Ouço o vento desértico, que não seguem em silêncio incansáveis distâncias provoca metas sem destino, corredor aprendiz, de régua, papel e lápis desenha o caminho que significa a rota, errante, solto. Ouço o vento ao sabor da alegoria, disfarçado de alegria, repleto de sobrecargas, sonhos mal calculados, desejos mal realizados, ofensas pousadas, inimigos aliados, barcos desancorados. São apenas ventos deslocados, translocados carregadores.

VIVA A VIDA

Acolho com hospitalidade a vida que permanece viva em mim, abrindo espaços suaves, refugiando-se dos golpes, decifrando litorais e interiores. Sempre transitória, penetra, gira num universo que vibra e afaga, restaura e cicatriza.

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Escritos Fenícios

© 2018 Roberto Curi Hallal