ARTESÃO DOS DESEJOS
PARA SER FELIZ
Tudo o que eu como e bebo tem o gosto dela. Convido os espaços e os tempos para um reconhecimento, mapear todas as histórias das calmarias, da fração dedicada aos reclamos do amor, dos desejos monumentais, dos silêncios propositais, cúmplices, restauradores, da alegria das cores do dia seguinte, dos radiantes gozos, da vergonha dispensada, dos carinhos mais simples que bastavam para ser feliz.
FINGINDO PRESENÇA
No interior dos teus cabelos, procuro o caminho do colo querendo guardar o humor contrariado. Não me acostumo viver sem a minha infância, quase a esmo caminho com a identidade fraturada. Sem legitimar meus pedaços perdidos, o resto envergonhado se esconde fingindo presença.
Escritos do Eu
© 2018 Roberto Curi Hallal