Roberto Curi Hallal

ROBERTO CURI HALLAL

COMO PEREGRINOS

INCÓGNITAS

Dá-me pronto, já não me basta a espera nem a promessa, perdi os anos, já não encontro a paciência, quero respostas ligeiras, contundentes, quero palavras sobrecarregadas de humanidades, oportunas para minha solidão, quero afagos que cicatrizem a fragilidade aberta, que animem a fraternidade que se faz finita e ampare o esquecimento. Imploro o apego sem códigos, quero um beijo verdadeiro, um sorriso que fique e acabe a urgência, traga a paz em vida e adie a próxima ruína exilando-a ao nada.

CELEBRO

Celebro a vida e sua participação. Nesse meu momento, uma janela que olha para o mar me conta dos seus tumultos. Minhas palavras dançam, tremulam como as velas que acatam os desassossegados ventos. Minhas palavras são como águas alteradas onerando as ondas que as carregam.

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Escritos Fenícios

© 2018 Roberto Curi Hallal