QUASE NADA
Se o que me resta é quase nada, será que vale a pena por meu passo, meu sangue no meio de tantas faltas, desumanidades apoiadas e construídas com cimentos irredutíveis, longe do amor que necessito no dia a dia? Não tenho corpo para essa pressa, nem inteligência para ser ouvida como sabedoria, os olhos ficaram cegos e os cérebros ocupados com estupidezes, vou tratar amores nos refúgios em voz baixa para combinar com algum anjo preservado que fique comigo, embora não me faça falta confirmação alguma, já que tenho a vida, a vida que ainda me guia.

FANTOCHE DO AMOR
Crio um fantoche do amor para afastar perigos disfarçados, ainda que o fracasso seja inevitável, por delicadeza com meus sentimentos adio decepções, ou antecipo saberes.

ELEANOR ROOSEVEL
Ninguém poderá fazer-te sentir inferior sem teu consentimento.