A FICÇÃO

A ficção ocupa o lugar da realidade, se inventa uma cultura que ordena, se impõe o correto, moralismo com inúmeros mandamentos sem referência e fracionado para não ser justificado. Entre o sujeito e o objeto uma tênue linha confundindo valores e vícios. A confusão gerada nivela o masculino que se feminiza e o feminino que se masculiniza criando um caminho: “ideológico e hiper feminista do sexo ao gênero. Não será, segundo esta teoria, a genitalidade nem tão pouco a funcionalidade hormonal a que decida a sexualidade de cada um, mas a eleição pessoal através do gênero eleito culturalmente… Não há objeto do outro lado do espelho. Só há o reflexo do tabu, o vidro da especulação. A loucura da transparência” (Verdú)