FRAGMENTOS
OLHO O DESTINO
Olho o destino, insistente em furiosas declarações até que se despertem as lembranças cansadas e os esquecimentos tristes. Algumas anônimas, outras vertendo antigas alegrias, vieram oferecer-me para oferecer-me um pouco de companhia para a minha solidão.
PODIA
Podia permanecer ocultado o sórdido final de lentos e constantes olhares de angústia. A decepção repetida golpeia, sustenta o sofrimento e o ódio atrevido. Revelo vestígios de pressas, de interpretações ingênuas, tal o afã de domínio e posse. Fica o isolamento sem queixas.
Escritos do Eu
© 2018 Roberto Curi Hallal