NOSSAS ÂNSIAS

Completemo-nos visto que não há maior risco de misturar-nos mais do que já estamos, ainda que por indicadores supérfluos que deslizam entre a foto do Líbano e a receita culinária. Nossas ânsias resvalam por cima das nossas peles buscando ir fundo até fazer correr líquidos que nos fundem. Não podemos estar próximos sem ancorar-nos, que grande aproveitamento a cada hora interrompido por influências acaba dando- nos a sensação de um escudo que nos protege da loucura definitiva.

PARA ZERAR A CONTA

Convido a visão que me abraça para zerar a conta, dispensar o fio condutor que concebe o medo. Coragens transitórias estendem as velas conciliatórias, troco as presenças, retomo o querer, a presença da repetição do gozo como uma formula sem dor para sair sem retorno.