Roberto Curi Hallal

ROBERTO CURI HALLAL

NO MEIO DO NADA

SONHOS E PRECIPÍCIOS

Assisto pessoas entrando e saindo como se estivessem vivendo. Ensaiam na realidade confirmam a inocência. Viver nunca foi sua especialidade. Insuficientes se revelam incompletos com o presente sem saber se existe futuro. Para que ele não se intrometesse no presente, evitam os tormentos universais. Carentes de refúgios assistem a comédia e farsa. As incomodidades interferem na prática. Não confiam na capacidade já não se espantam frente as insuficiências que revelam uma paz que não conseguem ter.

Entregam as convicções para quem não sabe usá- las, perdem quando confiam na parodia. Por ter vergonha, na obrigação de fingir, acabam vivendo de pagar créditos. Não é possível ser bom ator expirada a impunidade. Acostumados por aproveitadores, lhe usurpam, o território cedido ao invasor, roubado aos pedaços sonham os sonhos alheios, não pensam usam a borda do precipício como transporte.

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Escritos Fenícios

© 2018 Roberto Curi Hallal