NOMEIO A VIDA
QUANTAS PALAVRAS
Embora nenhum de nós tenha dito uma só palavra, quantas palavras seriam suficientes para dizer tanto quanto o silencio que tudo diz por nós, os descendentes.
CADA VEZ
Cada vez que penso até sempre, nossos corpos distantes se contentaram em sonhar que se cuidavam e nossas sombras se deram as mãos e foram dormir juntas. Sou um sonhador que não te pode dar o que mereces e te pede o que não sabe receber, então entre um alisar e uma saudade quero saber da tua vida acenando para a janela vazia parecendo prever uma partida sem compromissos.
Escritos do Eu
© 2018 Roberto Curi Hallal