O JOGO DA VIDA
O JOGO DA VIDA
A globalização como forma de interação traz uma ruptura na diversificação cultural, pois homogeneíza o mundo inteiro que passa a ser virtual. Todos creem estar fora do jogo e que o virtual seria o não verdadeiro, o ficcional. Joga-se o jogo da vida como uma partida amistosa, diferente do real, das partidas de campeonato. O problema da falta de consciência crítica deixa como resultado a negação. O grande problema da negação é a falta de eficácia na sua duração por se efêmera. Sofremos um duro golpe quando a vida nos mostra que a alienação e a ignorância não são permanentes. A qualquer momento esse virtual se transforma no real, o que sempre imaginamos e tememos. Nossos conceitos da monstruosidade, familiarizados com o mal, o feio e o diferente, de repente adquire uma cara conhecida e se chama governo, dinheiro, compulsão, promessa, ilusão, e pior, realidade.
INSERÇÃO SOCIAL
Por vontade coletiva e gregária da inserção social, todos nos sentimos cidadãos do mundo, donos do banco (o nosso banco) donos de cartão de crédito (nosso cartão), donos do dinheiro (nosso dinheiro), donos do país. Descobrimos que essas forças de manipulação, também fizeram da nossa vontade viver em conjunto uma horda de depositantes, de investidores destinados ao fracasso. Jogam com nossas esperanças e jogam nossos sonhos no lixo, como se eles fossem coisas menores. Poucos sabem que nos matam um pedaço e rasgam nossos corações.
Alfarrábios
© 2022 Roberto Curi Hallal