O ENCONTRO HUMANO
A ROTA DOS DESCAMINHOS
Cada pessoa será um espaço de referência que reflete positiva ou negativa, como estimulo à civilidade ou como dispersão arrasadora. A ficção mente, fratura a verdade quando não a realiza e quando a combate. O domínio da palavra e do veículo dispostos a compra e venda, joga fundo e sujo. Confunde aparências e oficializa a banalização deformante. A inversão é uma arma daqueles que tem a criação a serviço da intoxicação, das manobras e da farsa bem paga e bem difundida. Consumida a ficção, rebatem números, inventam números, violentam como anjos bem intencionados, debocham e riem dos pobres. Especuladores sempre estarão oferecendo a poção mágica do momento coincidindo com os ideais nunca alcançados. Seus atos e discursos são o inverso do romantismo, persistem em afirmar que a única verdade é negativa, manipulável e negociável. O amor é o último rugido das bestas que ainda acreditam na humanidade. A besta é o destino, o eunuco o ideal, a vida um espaço de manipulações, e o espaço um utilitário para definir que não vale a pena acreditar em nada. A festa dos debochados, infelizes por falta de plateia exacerba os ânimos e convida à deturpação da leitura do mundo onde se vive a vida real. Eles se apropriaram da patente da falsificação.
Retalhos
© 2022 Roberto Curi Hallal